Perante os múltiplos perigos e ameaças contra a existência da humanidade, os cristãos lutam, com toda a força da sua esperança e em união com todos os homens de boa vontade, por um futuro mais seguro, mais digno de ser vivido. Aliás, o que nos anima não é apenas uma esperança puramente terrestre, mas também e sobretudo essa esperança que provém da fé cujos fudamento e objectivo são em definitivo o próprio Deus: Deus que, em Cristo Jesus, disse o seu sim definitivo ao homem. Com a sua cruz e ressurreição, Cristo venceu todo o sofrimento e toda a calamidade do mundo, tornando-se assim para nós todos o sinal da esperança.
A esperança é uma virtude divina; é basicamente um dom que obtereis desde já... se o pedirdes inisistentemente a Deus, com os outros e pelos outros... Nós, os cristãos, temos simultaneamente o dever de manifestar publicamente a nossa esperança e de a partilhar com os outros. Pelas nossas palavras e acções, ricas de esperança, ajudaremos os outros a vencerem o medo de viver, a resignação e a indiferença e a terem confiança em Deus e nos homens. Como discípulos de Cristo..., oferecereis ao homem de hoje, cercado por mil ameaças e cheio de confusão, a palavra e a esperança que libertam.
João Paulo II
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