(Reflexões publicadas na folha "A Missão que nos une" dos Missionários Combonianos em Março de 2006)
(Escrito após um passeio nocturno pelas ruas de Lisboa...)
" Enquanto a noite cai, o mundo divide-se e cai metade com ela...Tanta miséria, tantos enganos e desencontros...Mas vem-me a Tua paz e contigo me encontro Jesus...
Vi-Te hoje na rua: velho, mal cheiroso, cansado, abandonado, com fome, vagabundo...os olhos encheram-se-me de lágrimas, mas prossegui, com o peito rasgado, impotente...e no entanto senti a Tua paz, não senti medo, conTigo não há medo...
Mais outra noite findou e eu venho agradecer-Te: a vida, os amigos, os pais, o amor..."
Madalena - Cabanas (Palmela)
(Escrito após o visionamento do filme "Neste Mundo")
É perceptível que a necessidade de algo ajuda a ultrapassar todo o tipo de fronteiras. Exemplo disso foi o filme que vimos em que são ultrapassadas fronteiras geográficas, linguísticas, culturais, etc.., para conseguir atingir um simples, mas sempre difícil objectivo: tentar ser feliz.
Também nós, como cristãos, temos por missão ultrapassar todo o tipo de fronteiras, em que se inclui o egocentrismo, a vaidade, a ambição desmedida, que nos impedem de gerar comunhão, seja com necessitados a nível humano, como a nível espiritual.
Ao amarmos o irmão que vemos, ultrapassamos as fronteiras que nos impedem de gerar comunhão com Deus.
Ao amarmos a Deus que não vemos, através da sua Palavra, Jesus Cristo, ultrapassamos as fronteiras que nos impedem de gerar comunhão com o nosso irmão.
Assim, a vida não se pode esgotar num viver, mas num viver com. Em conclusão, viver é amar, e amar é servir.
Nelson Viana
segunda-feira, novembro 06, 2006
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