quarta-feira, agosto 22, 2007

Sagradas Escrituras

As Sagradas Escrituras contêm a palavra de Deus, e, pelo facto de serem inspiradas, são verdadeiramente a palavra de Deus; e por isso, o estudo destes sagrados livros deve ser como que a alma da sagrada teologia. Também o ministério da palavra, isto é, a pregação pastoral, a catequese, e toda a espécie de instrução cristã, com proveito se alimenta e santamente se revigora com a palavra da Escritura.
O sagrado Concílio exorta com ardor e insistência todos os fiéis a que aprendam «a sublime ciência de Jesus Cristo» (Fil. 3, 8) com a leitura frequente das divinas Escrituras, porque «a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo» (São Jerónimo). Debrucem-se, pois, gostosamente sobre o texto sagrado, quer através da sagrada Liturgia, rica de palavras divinas, quer pela leitura espiritual, quer por outros meios que se vão espalhando tão louvavelmente por toda a parte, com a aprovação e estímulo dos pastores da Igreja. Lembrem-se, porém, que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada de oração para que seja possível o diálogo entre Deus e o homem; porque «a Ele falamos, quando rezamos, a Ele ouvimos, quando lemos os divinos oráculos» (Sto. Ambrósio).
Deste modo, pois, com a leitura e estudo dos livros sagrados, «a palavra de Deus se difunda e resplandeça (2 Tess. 3,1), e o tesouro da revelação confiado à Igreja encha cada vez mais os corações dos homens. Assim como a vida da Igreja cresce com a assídua frequência do mistério eucarístico, assim também é lícito esperar um novo impulso de vida espiritual, se fizermos crescer a veneração pela palavra de Deus, que «permanece para sempre» (Is. 40, 8; cfr. l Pedro 1, 23-25).
Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina (Dei Verbum), § 24-26

1 comentário:

Luis Carlos disse...

Nelson,

Frio, muito frio, não há calor nestas palavras, não sinto estas palavras como vindas do coração, são apenas palavras vindas da mente, e as palavras vindas da mente são sempre palavras do passado que não são presente, no aqui e agora.

Se Jesus nunca pôs nenhum apóstolo a ler e a interpretar o antigo testamento, e nunca disse que o antigo testamento era a palavra de deus que se deve seguir à risca, vem agora o senhor Karol dizer-me que eu tenho que ler as sagradas escrituras por que elas são verdadeiramente a palavra de deus.

Não há um pingo de humanidade nestas palavras do Karol, apenas a referência a palavras escritas por homens, pois nem uma mulher foi incluída nestas sagradas escrituras, haja bom senso e muito coração para que cada pessoa possa, ela mesma, ser a Sagrada Escritura.

Entendo por que o Karol diz estas coisas, sendo ele o eclesiástico mor de uma igreja institucional, sentiu a obrigação de manter a sua igreja a olhar para a palavra morta dos escritos, pois estes são a base de qualquer igreja ou religião institucionalizada, valoriza-se mais o papel, a tinta, a palavra escrita, do que a vida humana na sua totalidade, e assim continua fazendo o seu sucessor, o Joseph.

A pessoa humana é a verdadeira palavra de Deus, e foi aí que Jesus actuou.

A bíblia neste momento, é como papa para bebé, podemos continuar a comer papas na nossa fase adulta, mas isso irá nos manter na menoridade, com uma mentalidade de bebé em vez de adulto, a papa serve apenas para o bebé, pois é assim que se alimenta um bebé, mas numa fase adulta a papá deve ser substituída por comida mais sólida, e assim foi com Jesus, estudou o antigo testamento nos anos de escola, mas depois, quando adulto, passou a ler as pessoas, e aí descobriu a verdadeira palavra de Deus, todos tinham algo a dizer a Jesus, e Jesus identificou-se com eles e com elas, e os transportou para o seu coração, e depois agiu sobre eles e elas, e isto é amor.

Até já,
Luís Carlos

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